O tomate é um fruto muito consumido e valorizado no Brasil, sendo utilizado em diversas formas de processamento e consumo in natura.
Porém, o tomate também é um fruto muito sensível e perecível, que pode se deteriorar rapidamente após a colheita, devido ao seu metabolismo respiratório, à sua transpiração, à sua suscetibilidade a doenças e ao seu amadurecimento climatérico.
Por isso, o manejo pós-colheita do tomate é fundamental para garantir a sua qualidade, a sua segurança e a sua vida útil, bem como para reduzir as perdas e os custos de produção.
Neste artigo, você vai conhecer os principais aspectos do manejo pós-colheita do tomate, bem como os benefícios e as vantagens da utilização da câmara fria para tomates, uma tecnologia que permite controlar a temperatura e a umidade do ambiente de armazenamento, retardando o amadurecimento e preservando as características sensoriais dos frutos.
Você vai saber também como escolher a melhor câmara fria para tomates, de acordo com as suas necessidades e demandas, e como a Friocom pode te oferecer a melhor solução em câmaras frias, com atendimento especializado na região de São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Sorocaba.
Pós-colheita do tomate: fatores que influenciam a qualidade e a conservação dos frutos
O manejo pós-colheita do tomate envolve uma série de operações que visam manter a qualidade e a conservação dos frutos, desde a colheita até o consumo final.
Essas operações incluem a colheita, a seleção, a classificação, a limpeza, a sanitização, o embalamento, o armazenamento, o transporte e a comercialização dos frutos.
Cada uma dessas operações deve ser realizada com cuidado e critério, seguindo as boas práticas de higiene e as normas técnicas específicas para o tomate.
A colheita é a primeira e uma das mais importantes operações pós-colheita do tomate, pois dela depende a qualidade e a vida útil dos frutos.
A colheita deve ser feita no momento adequado, de acordo com o estádio de maturação e o destino final dos frutos.
O tomate é um fruto climatérico, ou seja, continua seu processo de amadurecimento após ser retirado da planta mãe, devido à produção de etileno, um gás que acelera o desenvolvimento dos frutos.
O amadurecimento do tomate é caracterizado por mudanças na cor, no sabor, no aroma, na textura e na composição química dos frutos, que os tornam mais atrativos e apetitosos para o consumo.
Porém, o amadurecimento também está associado à perda de firmeza, à maior suscetibilidade a danos mecânicos e à maior incidência de doenças causadas por fungos e bactérias, que podem levar à podridão e à perda dos frutos.
Por isso, o ponto ideal de colheita do tomate depende do destino final do produto. Para o consumo in natura, o tomate deve ser colhido quando apresenta coloração vermelha ou rosada, indicando que está maduro e pronto para o consumo.
Para o processamento industrial, o tomate deve ser colhido quando apresenta coloração verde ou verde-rosada, indicando que está imaturo ou em início de maturação.
Nesse caso, o tomate deve ser submetido a um tratamento de amadurecimento artificial, com o uso de hormônios ou gases que estimulam a produção de etileno, como o ácido naftalenoacético (ANA) ou o próprio etileno.
Esse tratamento permite uniformizar a maturação dos frutos, facilitar o seu transporte e a sua comercialização, e aumentar o seu rendimento industrial.
A colheita pode ser feita manualmente ou mecanicamente, dependendo da escala de produção, da disponibilidade de mão de obra e do custo-benefício.
A colheita manual é mais indicada para o tomate de mesa, pois permite uma maior seletividade e cuidado com os frutos, evitando danos e perdas.
A colheita manual é geralmente feita em duas etapas: a primeira, quando 70% a 80% dos frutos estão maduros, e a segunda, cerca de dez a quinze dias após a primeira colheita.
É possível realizar a colheita em uma única etapa utilizando-se cultivares de maturação concentrada, desde que o período de maturação coincida com dias quentes e não ocorra excesso de fornecimento de nitrogênio.
A colheita mecanizada é mais indicada para o tomate industrial, pois permite uma maior rapidez e eficiência na colheita, reduzindo os custos de mão de obra e de transporte.
Da colheita para a câmara fria
Após a colheita, os frutos devem ser selecionados, classificados, limpos e sanitizados, de forma a eliminar os frutos danificados, podres ou infectados, que podem comprometer a qualidade dos demais.
Os frutos devem ser limpos com água potável e sanitizados com uma solução de hipoclorito de sódio, para eliminar possíveis resíduos de terra, adubos, pesticidas e microrganismos.
Os frutos devem ser embalados em caixas de papelão ou plástico perfurado, que permitem a circulação do ar frio e evitam o contato direto com o piso ou as paredes da câmara fria.
O transporte dos frutos até a câmara fria deve ser feito com cuidado, evitando choques e exposição ao sol, que podem causar danos e perdas.
O transporte deve ser feito em veículos adequados, que possuam sistema de refrigeração e de ventilação, que garantam a manutenção da temperatura e da umidade ideais para os frutos.
O tempo de transporte deve ser o menor possível, para evitar o amadurecimento e a deterioração dos frutos.
A chegada dos frutos na câmara fria deve ser registrada, identificando a data, a hora, a origem, a quantidade e a qualidade dos frutos.
Os frutos devem ser armazenados em locais limpos, frescos e bem ventilados, seguindo o princípio de “primeiro a entrar, primeiro a sair”, para garantir que os frutos mais antigos sejam utilizados antes dos mais recentes, evitando o desperdício.
Câmara fria para tomates: controle de temperatura, umidade e funcionamento
Um dos fatores mais importantes que influenciam a qualidade e a conservação do tomate é a temperatura de armazenamento.
A temperatura é o principal fator que afeta o metabolismo respiratório e a transpiração dos frutos, que são processos que consomem energia e água, respectivamente, e que levam à perda de peso, de firmeza e de qualidade dos frutos.
A temperatura ideal de armazenamento do tomate varia entre 10°C e 13°C, dependendo do estágio de maturação dos frutos.
Temperaturas abaixo de 10°C podem causar danos fisiológicos nos frutos, como escurecimento interno, perda de sabor e de aroma, e menor resistência a doenças.
Temperaturas acima de 13°C podem acelerar o amadurecimento e a deterioração dos frutos, reduzindo a sua vida útil.
Além da temperatura, a umidade relativa do ar também é um fator que influencia a qualidade e a conservação do tomate.
A umidade relativa do ar afeta a perda de água dos frutos por transpiração, que pode levar à desidratação, à murcha e à perda de peso dos frutos.
A umidade relativa do ar ideal para o armazenamento do tomate é de cerca de 90%, pois evita a desidratação excessiva dos frutos, sem favorecer o desenvolvimento de microrganismos na superfície dos frutos.
A umidade relativa do ar deve ser monitorada e ajustada conforme a necessidade, podendo-se utilizar sistemas de umidificação ou desumidificação do ar, de acordo com as condições ambientais.
A câmara fria para tomates é um equipamento que permite controlar a temperatura e a umidade do ambiente de armazenamento, de forma a retardar o amadurecimento e preservar a qualidade dos frutos.
A câmara fria para tomates consiste em um espaço refrigerado, isolado termicamente, que mantém uma temperatura e umidade ideais para cada tipo de tomate, de acordo com o seu estágio de maturação e o seu destino final.
A câmara fria para tomates pode ser de diferentes tamanhos e capacidades, de acordo com a demanda e o espaço disponível.
Ela pode ser instalada em locais como fazendas, indústrias, supermercados, restaurantes e outros.
A câmara fria para tomates funciona de forma semelhante a uma geladeira, freezer ou ar-condicionado, pois seu sistema é composto por um compressor, um condensador, evaporadores e ventiladores, que, juntos, garantem a homogeneidade da temperatura e da umidade dentro do ambiente.
O compressor é o responsável por comprimir o gás refrigerante, que circula pelo circuito fechado do sistema, aumentando sua pressão e sua temperatura.
O condensador é o dispositivo que resfria o gás refrigerante, transformando-o em líquido, e liberando o calor para o ambiente externo.
As evaporadoras são as unidades que ficam dentro da câmara fria, e que recebem o líquido refrigerante, que se expande e evapora, absorvendo o calor do ambiente interno.
Os ventiladores são os equipamentos que fazem a circulação do ar frio dentro da câmara fria, garantindo a distribuição uniforme da temperatura e da umidade.
Benefícios em adquirir uma câmara fria para tomates
A câmara fria para tomates oferece diversos benefícios, tanto para os produtores quanto para os consumidores.
Um dos principais benefícios da câmara fria para tomates é a possibilidade de controlar o processo de amadurecimento dos frutos, de acordo com a demanda do mercado.
Como vimos, o amadurecimento dos tomates é influenciado pela temperatura, pela umidade, pela luz e pelo etileno, um gás produzido naturalmente pelos frutos, que acelera o seu desenvolvimento.
Na câmara fria, é possível regular esses fatores, de forma a retardar ou acelerar o amadurecimento dos tomates, mantendo-os mais verdes ou mais vermelhos, conforme a necessidade.
Para isso, é preciso utilizar sistemas de controle de temperatura, de umidade, de iluminação e de atmosfera, que permitem ajustar as condições ambientais dentro da câmara fria.
O controle de temperatura é feito por meio de termostatos, que acionam o sistema de refrigeração quando a temperatura interna da câmara fria ultrapassa o valor desejado, e o desligam quando a temperatura é atingida.
O controle de umidade é feito por meio de higrômetros, que medem a umidade relativa do ar dentro da câmara fria, e acionam sistemas de umidificação ou desumidificação, que aumentam ou diminuem a quantidade de vapor de água no ar, respectivamente.
O controle de iluminação é feito por meio de fotocélulas, que detectam a intensidade de luz dentro da câmara fria, e acionam sistemas de iluminação artificial, que podem ser de diferentes cores e intensidades, de acordo com o efeito desejado sobre os frutos.
O controle de atmosfera modificada é feito por meio de sensores de gases, que medem a concentração de oxigênio, de dióxido de carbono e de etileno dentro da câmara fria, e acionam sistemas de injeção ou de remoção de gases, que alteram a composição do ar dentro da câmara fria, de acordo com o objetivo pretendido.
Gás ozônio para controle de pragas e fungos na câmara fria
Um dos sistemas de atmosfera modificada mais utilizados na câmara fria para tomates é o sistema de ozônio, que consiste na injeção de ozônio (O3) no ambiente, em baixas concentrações.
O ozônio é um gás que possui propriedades oxidantes, bactericidas, fungicidas e virucidas, que permitem eliminar ou reduzir a presença de microrganismos, de sujidades e de insetos que podem causar danos aos frutos.
Além disso, o ozônio também é capaz de degradar o etileno, retardando o amadurecimento dos tomates.
O uso do ozônio na câmara fria para tomates traz diversos benefícios, como:
- Aumenta a vida útil e a qualidade dos tomates, pois evita ou minimiza a ocorrência de podridões, de manchas, de mofos e de odores indesejáveis nos frutos;
- Reduz o uso de produtos químicos, como fungicidas, bactericidas e inseticidas, que podem deixar resíduos nos frutos e causar riscos à saúde dos consumidores e dos trabalhadores;
- Reduz o consumo de energia elétrica, pois permite manter uma temperatura mais elevada na câmara fria, sem comprometer a conservação dos frutos;
- Reduz o impacto ambiental, pois o ozônio é um gás natural, que se decompõe rapidamente em oxigênio, sem gerar poluentes ou resíduos.
Como escolher a melhor câmara fria para tomates?
Agora que você já sabe como funciona e quais são os benefícios da câmara fria para tomates, você pode estar se perguntando como escolher a melhor câmara fria para o seu negócio.
Afinal, existem diversos modelos, tamanhos e capacidades de câmaras frias no mercado, e cada um deles pode atender a diferentes necessidades e demandas.
Para te ajudar nessa escolha, eu separei alguns critérios que você deve levar em consideração na hora de adquirir uma câmara fria para tomates.
A quantidade e o tipo de tomates que você pretende armazenar
Esse é o primeiro fator que você deve analisar, pois ele vai determinar o tamanho e a capacidade da câmara fria que você precisa.
Você deve estimar quantos quilos ou caixas de tomates você vai armazenar por dia, por semana ou por mês, e qual é o estágio de maturação e o destino final dos frutos.
Assim, você poderá escolher uma câmara fria que tenha espaço suficiente para acomodar os tomates sem amontoá-los ou danificá-los, e que tenha o sistema de refrigeração e de atmosfera modificada adequado para cada tipo de tomate.
O espaço disponível para a instalação da câmara fria
Esse é outro fator que você deve considerar, pois ele vai influenciar no formato e na localização da câmara fria que você vai adquirir.
Você deve medir o espaço que você tem disponível para a instalação da câmara fria, levando em conta a altura, a largura e a profundidade do local, bem como a ventilação, a iluminação e a acessibilidade.
Assim, você poderá escolher um projeto de câmara fria que se adapte ao seu espaço, sem comprometer a sua funcionalidade ou a sua segurança.
O custo-benefício da câmara fria
Esse é um fator que você deve avaliar, pois ele vai impactar no seu orçamento e no seu retorno financeiro.
Você deve comparar os preços, as condições de pagamento, as garantias e as assistências técnicas das diferentes marcas e modelos de câmaras frias, bem como os custos de instalação, manutenção, limpeza e energia elétrica.
Assim, você poderá escolher uma câmara fria que ofereça o melhor custo-benefício para o seu negócio, considerando a qualidade, a durabilidade, a eficiência e a economia do equipamento.
Por que escolher a Friocom como sua fornecedora de câmara fria para tomates?
Se você está procurando uma empresa que possa te oferecer a melhor câmara fria para tomates, você precisa conhecer a Friocom, uma referência no segmento de câmaras frias.
A Friocom é uma empresa que atua há 10 anos no mercado de refrigeração, oferecendo soluções completas e personalizadas para os seus clientes.
A Friocom possui uma equipe de profissionais qualificados e experientes, que são capazes de projetar e instalar a sua câmara fria para tomates, garantindo o seu funcionamento adequado e a sua satisfação.
(Construção de câmara fria realizada por Friocom)
A Friocom também conta com uma ampla variedade de modelos, tamanhos e capacidades de câmaras frias, além de projetos personalizados e únicos que podem atender a qualquer tipo de demanda e necessidade.
Além disso, a Friocom oferece preços competitivos, condições facilitadas de pagamento e garantias, que fazem da Friocom a sua melhor opção de fornecedor de câmara fria.
A Friocom atende toda a região de São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Sorocaba, com agilidade e qualidade.
A Friocom também possui uma infraestrutura moderna e equipada, que permite a armazenagem adequada dos seus tomates, em câmaras frias fixas, que possuem sistemas de controle de temperatura, de umidade, de iluminação e de atmosfera modificada, que garantem a conservação e a qualidade dos seus frutos.
Conclusão
Neste artigo, você aprendeu sobre os principais aspectos do manejo pós-colheita do tomate, bem como os benefícios e as vantagens da utilização da câmara fria para tomates, uma tecnologia que permite controlar a temperatura e a umidade do ambiente de armazenamento, retardando o amadurecimento e preservando a qualidade dos frutos.
Você também conheceu os critérios que você deve levar em consideração na hora de comprar uma câmara fria para tomates, e como a Friocom pode te oferecer a melhor câmara fria para tomates, com atendimento especializado na região de São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Sorocaba.
Espero que você tenha gostado deste artigo sobre a câmara fria para tomates.
E se você está pensando em adquirir uma câmara fria para o seu negócio, entre em contato conosco e peça seu orçamento totalmente grátis.
Obrigado e até a próxima.